Tiny houses: o futuro do imobiliário nos grandes centros urbanos?

Num mundo onde o espaço se torna cada vez mais escasso e os custos imobiliários parecem atingir níveis estratosféricos, surge uma tendência que desafia as convenções tradicionais da habitação: as tiny houses, ou minicasas. 

Uma tiny house é exatamente o que o nome sugere, uma casa muitas vezes com menos de 37 metros quadrados (m2), que é projetada para ser funcional, eficiente e sustentável. Estas casas são geralmente construídas com materiais de alta qualidade e são cuidadosamente planeadas para maximizar o espaço disponível, proporcionando todo o conforto e comodidades de uma casa convencional, tal como explica a MELOM*, empresa especializada e líder em remodelação de imóveis, neste artigo preparado para o idealista/news.

Uma das principais vantagens das tiny houses é o seu custo acessível. Com os preços dos imóveis a atingirem níveis exorbitantes, oferecem uma alternativa acessível para aqueles que procuram possuir a sua própria casa sem ficarem sobrecarregados com uma hipoteca de longo prazo. Além disso, estas casas consomem menos energia e recursos, tornando-as uma opção mais sustentável e ecológica para o futuro.

Outro benefício das tiny houses é a sua versatilidade. Estas casas podem ser construídas em qualquer lugar, desde grandes propriedades rurais até pequenos lotes urbanos, permitindo aos proprietários desfrutar da liberdade de viver onde quiserem, sem comprometer o seu estilo de vida.

No entanto, apesar das suas muitas vantagens, as tiny houses também enfrentam desafios únicos. A falta de espaço pode ser uma preocupação para algumas pessoas, especialmente aquelas com famílias numerosas ou que vão adquirindo muitos bens. Além disso, as regulamentações locais podem ser um obstáculo para a construção de tiny houses em certas áreas, limitando assim a sua acessibilidade.

No entanto, à medida que a procura por soluções habitacionais mais acessíveis e sustentáveis continua a aumentar,  as tiny houses têm o potencial de desempenhar um papel significativo no futuro do mercado imobiliário.

Fonte:Idealista news